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O preço mínimo norteia a política de crédito, seguro agrícola e eventual intervenção do Estado na regulação de preços.

A direção da Emater-RO se reuniu com técnicos da Conab e Secretária de Estado da Agricultura (Seagri) para discutir as informações relativas à política de preços mínimos para o café, publicadas pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para vigência no ano agrícola 2020/2021 e também verificar os dados que compõem a metodologia usada para estabelecer os custos de produção da cultura do café em Rondônia.

Anualmente são feitas atualizações dos preços mínimos para as principais culturas agrícolas no Brasil, inclusive o café, que em Rondônia é de R$210,13. Para a definição deste valores foram levados em conta diversos fatores, que compõem os custos de produção. Os dados são coletados pelos técnicos da Conab, junto aos produtores rurais, técnicos da Emater-RO, fornecedores de insumos e outros elos da cadeia produtiva. Depois de tratados estatisticamente, estes dados são usados pelo Mapa para estabelecer o preço mínimo dos produtos agrícolas.

No caso da cultura do café, o preço mínimo serve para nortear a política de crédito, seguro agrícola e eventual intervenção do Estado para regulação de preços, além de evitar prejuízos à classe produtora, mas, via de regra os preços do mercado estão bem mais altos, o que faz com que muitas vezes até se esqueça da existência do preço mínimo.

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O café de Rondônia manteve o preço mínimo no valor de R$210,13.

Para o ano agrícola 2020/2021 o Mapa publicou a portaria de numero 66 com vigência a partir de abril, que estabelece o preço mínimo de R$210, para o café robusto de Rondônia, do tipo sete, com até 150 defeitos, peneira 13 e umidade de 12,5%. O preço publicado mantém inalterado o preço atual, estabelecido desde o ano passado, o que motivou questionamento dos produtores através da Câmara Setorial do Café.

Atenta à manifestação dos produtores a Seagri, Emater-RO e a Conab tomaram a iniciativa de averiguar os processos e os dados enviados ao Mapa e, por consequência, ao Conselho Monetário Nacional para a definição do preço mínimo. Debatidas as informações chegou-se a conclusão de que a última atualização de preços ainda está dentro dos padrões técnicos, no entanto, já está em análise o levantamento do último painel, metodologia usada para o levantamento dos custos de produção, que teve participação de representantes de todos os elos da cadeia produtiva do café no Estado, e que quando for publicado, se revelar alguma discrepância com o preço mínimo menor que o custo de produção, o Estado deverá provocar novo levantamento para corrigir a distorção.

Texto: Enoque Gonçalves de Oliveira
Jornalista – SRTE/DRT/RO-913
Fotos: Robson Paiva
Repórter fotográfico – SRTE/DRT/RO-1337
EMATER-RO
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