Produtores rurais organizados são mais fortalecidos.
Produtores rurais organizados são mais fortalecidos.

A diretoria técnica da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) promoveu, nesta terça-feira (8), uma webinar para discutir a Gestão das Organizações Sociais Rurais (OSR) no estado de Rondônia. Durante o evento também foram apresentadas as novas tecnologias que estão levando os serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) para um novo patamar tecnológico, a Ater 5.0. O evento reuniu cerca de 250 extensionistas de todo o estado, em especial os que atuam junto às organizações rurais, visando fortalecer a atividade associativista e suas articulações no desenvolvimento das atividades no campo.

As capacitações online têm sido uma constante nas atividades da Emater-RO neste ano de 2020, principalmente na atualização e nivelamento de informação entre os extensionistas que atuam nas mais diversas localidades do estado. A metodologia veio ao encontro dos anseios de assistência técnica e extensão rural, em um momento que a Ater caminha para uma tecnificação digital de seus serviços.

A webinar foi aberta pelo Diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, que destacou a importância de estar sempre em contato com sua equipe buscando e levando informações que poderão fazer toda a diferença no desenvolvimento das atividades. Eventos como esse, se tivessem que ser feito de forma presencial, demandariam recursos logísticos e financeiros que inviabilizariam sua constante realização. Hoje, a diretoria da Emater-RO pode estar muito mais participativa no campo e mais próxima de sua equipe.

Durante a abertura da webinar, Luciano falou das mudanças pela qual a Emater-RO vem passando para se reestruturar física e logisticamente e das inovações tecnológicas que vêm sendo implantadas para atender a nova proposta de Ater 5.0. Todas essas propostas contam com o incentivo do governo estadual que não tem medido esforços para fortalecer as atividades voltadas para a agricultura familiar de Rondônia.

ATER EM RESULTADOS
A tecnologia 5.0 vai dar um novo direcionamento às atividades de Ater.

Em seu pronunciamento Luciano apresentou mais uma etapa de transparência das ações da entidade autárquica que é o “Ater em resultados”, disponibilizado no site da Emater-RO. Por meio desse recurso é possível acompanhar o desempenho da autarquia, bem como o público assistido e a renda bruta investida no setor. O diretor-presidente também falou do Sistema de gerenciamento de Ater (Sigater) que, devido a sua eficiência, vem sendo absorvido por outras emateres, a exemplo da Emater-AC que já aderiu ao sistema.

A plataforma de Capacitação em Serviço de Ater (Capes) e o aplicativo Minha Emater-RO – que já conta com mais de mil downloads em menos de 30 dias de lançamento, mesmo só estando disponível para android – fazem parte da tecnologia 5.0 que visa dar um novo direcionamento às atividades, colocando o ser humano no centro das inovações e transformação tecnológicas. “São ações que terão papel fundamental para o desenvolvimento da agricultura familiar em Rondônia”, diz Luciano, enfatizando que a meta é ampliar o atendimento da autarquia, uma vez que mais de 50% dos agricultores familiares já contam com internet em suas propriedades.

ORGANIZAÇÃO SOCIAL RURAL
O atual cenário das Organizações Sociais Rurais no estado foi outro ponto levado ao debate durante a webinar realizada pela Emater-RO. Com o tema “Gestão de OSR, a habilidade do profissional extensionista da Emater-RO na assistência às associações rurais de Rondônia”, o assessor técnico da Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedi), Rafael Vargas Lara, falou de ações que podem e devem ser potencializadas através das organizações sociais rurais, quando estas estão comprometidas com o seu verdadeiro objetivo e da capacidade técnica que os extensionistas da Emater-RO têm para assessorar essas organizações.

Rafael falou ainda da grande dificuldade que passam as associações que nascem sem um verdadeiro objetivo. “Tem associações que nascem somente para obter determinado financiamento que exige que seja feito através de alguma organização, porém, após conseguir o financiamento, a associação fica inativa”, explica o assessor.

A proposta da associação é manter os produtores organizados para estarem mais fortalecidos em suas reivindicações, sua ação tem que estar voltada para interesses que atendam as políticas públicas que visam o bem de toda a comunidade. Por fim, apresentou como reflexão, “virar a chave mental das lideranças do campo”, buscando ter a associação como uma estratégia de integrar ações de seus associados em benefícios da melhoria do processo produtivos e de suas próprias comunidades.

Texto: Wania Ressutti
Jornalista – MTE-1744/RO
Fotos: EMATER-RO
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