Com a competitividade cada vez mais acirrada, os produtores rurais, geralmente pequenos empreendedores, estão tendo suas margens de lucro cada vez mais estreitas. Muitas vezes eles até dispõem de capital para investimento, mas muitos, deixando-se levar pelas emoções, nem sempre o aplicam corretamente ou no momento certo. O que ocorre é que esses produtores rurais não estão fazendo a gestão de sua propriedade.

Tornar um negócio sólido nem sempre é a tarefa fácil.
Tornar um negócio sólido nem sempre é a tarefa fácil.

Tornar um negócio sólido nem sempre é a tarefa mais fácil, nem mesmo na atividade rural. E tudo fica mais complicado quando o país atravessa um cenário de alta nos custos e incertezas econômicas. Mas a atividade rural é sim, um negócio e para que traga resultados positivos, deve ser tratada como tal.

Assim como qualquer negócio, a gestão de propriedade rural necessita de atividades que vão desde o planejamento das ações, organização e controle que auxiliem o produtor rural a tomar as decisões corretas na hora certa. Interessados em adquirir esses conhecimentos, produtores rurais de Chupinguaia participaram, na última semana de um Dia Especial sobre Gestão da Propriedade.

O evento foi realizado pelo governo estadual, por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), em parceria com o Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Banco da Amazônia e Prefeitura de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), na Chácara Primavera, sediada na Linha 120, Estrada Projetado para o Frigorífico, no município de Chupinguaia, de propriedade do casal Amirante Ferreira Alves e Luciana Augusta da Silva.

Durante o Dia Especial foram realizadas palestras sobre temas de grande importância para quem deseja fazer uma boa gestão em sua propriedade. O palestrante Willian Mota, professor do IFRO/Campus Colorado, falou das várias alternativas em produção e lucratividade em pequenas áreas de terra, mostrando que “com a diversidade de criação e produção a rentabilidade e sustentabilidade se torna fácil e viável para o pequeno produtor rural”.

Na oportunidade, a representante do Banco da Amazônia, Eliane Aparecida Magalhães, entregou ao vice-prefeito Daniel Rosa do Paraíso, um cheque simbólico no valor de R$ 2.094.682,43. Esse valor representou as operações realizadas pelo escritório da Emater-RO naquela localidade, durante os últimos seis meses, valor esse que, segundo a gerente local da autarquia, Karen Christy da Silva Rodrigues, “vai ao encontro dos objetivos do evento, pois muitos dos projetos elaborados estão direcionados à diversificação da atividade dentro da propriedade”.

Texto: Wania Ressutti
Jornalista – MTE-1744/RO
Fotos: Esloc Chupinguaia
EMATER-RO
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